quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Virada 2024

Foi a 4ª virada de ano no Aeroporto Internacional de Rio Branco. Nunca gostei do barulho dos fogos e ano após ano fui dando um jeito de fugir dessa festa. Já tentei ficar em casa, usar fones de ouvido, colocar o som no máximo..., mas era tudo em vão, pois a aflição era muito grande e eram 20 minutos que mais pareciam 5 horas.

Até que resolvi passar o Reveillon na estrada em plena BR 364 em direção a Porto Velho/RO. Foram umas três vezes de muita paz. Em uma das vezes, soltaram bombinhas na balsa, mesmo assim a perturbação foi muito menor do que quando passava em casa. Mal chegava em Rondônia já pegava o ônibus de volta. A passagem era mais barata e era uma despesa que compensava, pois o ano começava com tranquilidade em vez de perturbação. Na última vez que comprei passagem na véspera de ano novo senti algo estranho, como se meu espírito sinalizasse a desistência dessa experiência. Então, resolvi pedir o dinheiro de volta, a empresa devolveu e pela primeira vez vi a chegada do ano novo no Aeroporto da capital acreana. Foi muito melhor do que passar na estrada. Fiquei no estacionamento aguardando a chegada e a partida do voo que seria às duas da manhã. Vi a queima de fogos da sala de espera. Voltei pro carro e fui pra casa após a decolagem.

Então, passei o dia tranquilo em casa. Resolvi que a partir daquele dia todas as viradas seriam no Aeroporto e então chegamos na 4ª vez e agora aconteceu algo inesperado: um temporal com ventos, raios, trovões e muita chuva. Pra completar, um morador próximo resolveu soltar fogos coloridos dos que fazem barulho. Ainda bem que dentro do carro não dava para ouvir direito. Saí de lá 1:30 da madrugada, dei mais uma volta na Via Verde até perto da Rodoviária e voltei pra casa. Felizmente os vizinhos já tinham parado de soltar fogos e deu pra dormir em paz. No entanto, o clima estava diferente e fiquei pensando em investir em um quarto à prova de som para não ter que fugir na passagem de ano.


sexta-feira, 13 de setembro de 2024

O que quero da vida

Fazer o que eu quiser, como, quando e onde eu quiser.

Só quero o dinheiro.

Não quero cumprir horário e nem ouvir chefes.

Não quero passar o dia todo trancado em nenhum lugar.

Sou águia e não caço moscas.

O que é meu dará um jeito de chegar até mim.

quarta-feira, 10 de julho de 2024

Graduação

  1. Cinema;
  2. Cinema e Linguagem Audiovisual (Pós);
  3. Desenvolvimento Mobile (Pós);
  4. Design;
  5. Design de Interiores;
  6. Empreendedorismo;
  7. Gestão de Mídias Sociais;
  8. Internet das Coisas (IoT) - Pós;
  9. Jogos Digitais;
  10. Marketing;
  11. Produção Audiovisual;
  12. Psicologia.


sábado, 27 de abril de 2024

Duna Parte 1: conhecimento conectado - Kwisatz Haderach

Um líquido extraído de monstros do deserto faz com que Paul Atreides adquira a capacidade de conhecer o passado e o futuro. Desse modo, ele se torna capaz de tomar decisões mais acertadas para guiar o povo Fremen.


O conhecimento sempre tem uma origem. Se a pessoa fala de determinadas coisas é porque teve contato anterior com algo relacionado.

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

A Freira 2: a paixão de uma menina

Considero como um filme de terror leve sem muitos sustos e sem figuras bizarras. Porém, algo me pegou de surpresa: a relação entre um homem adulto e uma menina de mais ou menos 12 anos.


Parecia uma coisa inocente, mas a admiração da menina era algo desproporcional, pois ela observava o homem em diferentes ações durante o dia, sendo que no final, ela até se desesperou diante da possibilidade da morte dele.


Talvez ela tenha visto nele a figura do pai que não era presente na vida dela, talvez fosse apenas carência de atenção, já que suas colegas de classe a maltratavam e ele era o único que tinha mais consideração com ela.

terça-feira, 26 de setembro de 2023

O desinteresse dos alunos continuou mesmo mudando de cidade

Demorei para entender isso e continuei sofrendo horrores por não compreender que são poucos que têm um objetivo de vida relacionado ao ambiente escolar.


Aconteceram diversos problemas que me fizeram pedir transferência para outra cidade, pois eu pensava que encontraria escolas e alunos melhores. Ledo engano.


Fui parar em uma escola de ensino fundamental, já que o ensino médio era disputado a tapa por todos os professores. Foi aí que confirmei o que já pensava mesmo sem nunca ter pisado numa escola dessas como professor: 'estudantes dessa faixa etária são mais difíceis de lidar.'


Nossa! Era muito barulho na sala de aula. Eles simplesmente não paravam de conversar e eu já não sabia mais o que fazer para ganhar a atenção deles. Tive que criar gincanas com brincadeiras diversas dentro do conteúdo porque foi o único jeito que consegui mantê-los centrados nas aulas.


Mesmo assim, foi muito difícil. Sofri bullying demais e ganhei um apelido que não me desceu bem e eu não tinha como fazê-los parar de me desrespeitar. Tudo isso ajudava a aumentar a minha aversão pelo ambiente.


No plano de curso havia um estudo sobre a feijoada e eu pedi autorização da coordenação para fazer uma feijoada de verdade e eles toparam. Haja criatividade para tantos dias de aula de Língua Portuguesa. Toda a comunidade interna da escola saboreou a iguaria.


Foi nessa época que criei alguns blogs para que os alunos usassem no laboratório de informática da escola. Eles até que interagiam, mas eles não consideravam algo prazeroso, sempre parecia que eles ficavam ansiosos para terminar a tarefa e se livrar daquilo e fazer algo realmente importante para eles mesmos.